Um fato bizarro movimentou a cidade de Viçosa na manhã desta terça-feira, 20. Familiares de uma mulher identificada como Maria Divane Sercundes da Silva, que faleceu na manhã desta segunda-feira, invadiram o cemitério municipal e desenterraram o corpo da mulher alegando que ela ainda estaria viva, sem aviso ou consentimento da administração do cemitério.
De acordo com Cícero Luis dos Santos, administrador do cemitério, não havia a menor possibilidade de Maria Divane ter sido enterrada viva. “Não sei quem colocou essa idéia na cabeça deles. Eu soube desse boato quando estava em casa, e ao chegar ao cemitério, já havia cerca de cinquenta pessoas causando um tumulto. Os familiares desenterraram e quebraram a tampa do caixão, mas ela já estava mais morta do que ontem, em decomposição”, afirmou Cícero.
Ele disse ainda que não pode fazer nada no momento devido ao grande número de pessoas no local. “Havia mais de cinquenta pessoas, eu não teria como impedir. Então entrei em contato com a Guarda Municipal e a Polícia Militar, que vieram até o cemitério, mas eles já tinham desenterrado o corpo.”
O administrador do cemitério não soube informar a causa da morte de Divane. “O médico alegou causa conhecida. Nós ficamos sabendo que ela morreu após levar uma queda em casa e bater a cabeça. Uma irmã dela pediu a declaração de óbito à Unidade de Pronto Atendimento (UPA), dizendo que se responsabilizaria. O médico deu a declaração e o cartório emitiu a certidão de óbito”, explicou.
Cícero foi à Delegacia de Viçosa registrar queixa contra a violação do túmulo ocorrida, e deve ser ouvido pelo delegado Rosivaldo Vilar.
Crime contra o respeito aos mortos.
De acordo com o Código Penal Brasileiro, mais especificamente o artigo 210, o ato de profanar o túmulo é passível de multa e reclusão de um a três anos.
Por Valeagoraweb com TNH1
Imagens: Facebook Miranda Gas
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