Alagoas

29 de outubro de 2016

última atualização em 29 de outubro de 2016 às 07:10

Caso Erick Ferraz: acusado de matar modelo vai júri na capital

Acusado na participação da morte do modelo Erick Ferraz (foto menor)

Na quarta-feira, dia 9 de novembro, Judarley Leite de Oliveira, acusado de matar Eric Alexandre dos Santos, conhecido como Erick Ferraz sentará no banco dos réus, no Fórum da Capital.

O júri está marcado para começar às 8h, e será conduzido pelo juiz John Silas da Silva, titular da 8ª Vara Criminal.

Em 15 de junho, a acusação fez o pedido de desaforamento do julgamento da comarca de Viçosa para Maceió, já que havia a suspeita do réu exercer influência sobre os jurados. O júri era para ter ocorrido em abril deste ano no município, mas foi suspenso após liminar concedida pelo desembargador João Luiz Lessa.

Relator do desaforamento, desembargador João Luiz Lessa, teve voto favorável acompanhado pelos desembargadores Sebastião Costa Filho e José Carlos Malta Marques.

O caso

No dia 1º de janeiro de 2012, durante a festa de final de ano no município de Viçosa, o modelo Erick Ferraz, natural de Marechal Deodoro, estava com a namorada e amigos, quando teria se estranhado com os irmãos Jaisley e Judarley Oliveira, que teriam ido tomar satisfações com o rapaz.

Após algumas discussões, vários tiros foram desferidos contra o modelo, que chegou a ser atendido, mas não resistiu aos ferimentos. Testemunhas afirmaram que o autor dos disparos foi Judarley, que teria usado a pistola do seu irmão Jaisley, que é policial civil.

Durante as primeiras investigações, surgiram informações de que duas armas teriam sido usadas no crime e os dois irmãos poderiam ter participado diretamente do assassinato do modelo. Desde o dia do crime, Judarley Oliveira está foragido, enquanto seu irmão, Jaisley, que é policial civil está preso.

Durante os primeiros dias de investigação, o caso ainda deu lugar a uma falha do Instituto Médico Legal (IML), que não realizou os procedimentos corretos de necropsia no corpo de Erick, liberado para o sepultamento, sem a retiradas das balas, o que dificultou o andamento da investigação.

Uma semana após ser enterrado, a justiça autorizou a exumação do corpo no cemitério de Marechal Deodoro, onde muita confusão aconteceu, com o diretor do IML, Gerson Odilon e o delegado de Viçosa, Belmiro Cavalcante, responsável pelo caso, sendo questionados sobre a seriedade da investigação.