No Dia Internacional da Mulher, dezenas de integrantes do movimento Marcha das Margaridas participaram de uma caminhada da Praça do Centenário até o Centro de Maceió, nesta terça-feira (08), reivindicando uma vida digna com maior segurança para as mulheres do campo.
Mais de 300 pessoas participaram do ato, que contou com dois pontos de paradas e concentração. Djalmira Farias, particpante da coordenação do movimento, ressaltou que o pedido de segurança é feito também para as mulheres que residem nas cidades, mas que as mulheres do campo ainda enfrentam muitos desafios contra a violência.
Ela afirma que as principais cidades do interior alagoano não possuem uma delegacia especializada para atender a mulher vítima de violência vindas de outras localidades, o que ocasiona o aumento do preconceito.
“Nós pedimos mais saúde pública para as mulheres e que aquelas que vivem no campo possam ter o direito de trabalhar no lugar onde acreditar que seja melhor sem sofrer nenhum tipo de represália”, colocou ela.
Amélia Fernandes, representante da Central Única dos Trabalhadores (CUT), disse que a data tem uma simbologia de luta. “Em pleno 2016 as mulheres estão sofrendo um retrocesso. Não podemos admitir que aconteça mais nenhum tipo de violência contra a mulher. Estamos aqui para garantir todos os direitos que merecemos”, completou Amélia.
As paradas ocorreram em frente à Delegacia da Mulher, no Centro, e do Palácio República dos Palmares. O evento acontece a nível nacional nas principais capitais, onde as mulheres do campo pedem a liberação do fomento mulher; investimento para a produção, em especial para as mulheres; melhor infraestrutura sociais e produtivas para desenvolvimento das áreas de reforma agrária.
Fonte: Cada Minuto
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