Da Redação
Uma prática qualificada como Crime Ambiental (prevista na Lei 9.605/98) e ainda bastante presente no cotidiano dos maceiosenses e dos alagoanos, é a criação e comercialização de pássaros silvestres. Nas várias operações montadas pelo Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) todas as semanas, dezenas deles são apreendidos e encaminhados para o Ibama.
Na manhã deste domingo (09), as guarnições estiveram nas feiras livres do Jacintinho, Tabuleiro, Benedito Bentes e Levada, onde flagraram mais uma vez o comércio ilegal de pássaros. Quase uma centena de espécies como Galo da Campina, Sabiá, Papa Capim, Sanhaço, Curió, Sebite, Canário da Terra e até um Sete Cores, ave ameaçada de extinção, foram resgatados pelos militares.
Como são acomodados em pequenos recintos, chamados de “viajantes” ou “cambucas”, geralmente sem água e comida, muitos pássaros não resistem e acabam morrendo.
Nas feiras livres dificilmente quem comercializa as espécies são identificados, até porque quando as viaturas são avistadas pelos “olheiros” que se misturam na multidão, os mesmos são rapidamente avisados, abandonando os pássaros que são recolhidos pelos policiais e levados até o Centro de Triagem do órgão ambiental competente, informou ao portal MN o Sub-tenente Pedro, que comandou a operação de hoje.
As ações do BPA também se concentram no interior do estado, com visitas frequentes as feiras livres do agreste e sertão alagoano, onde também acontecem grandes apreensões de pássaros, apetrechos de caça e até mesmo armas de fogo utilizadas pelos caçadores.
Fotos: cortesia ao Marechal Notícias
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