Após 15 dias de espera, e de luta pela vida, o recém nascido, Klysnei Alexsander da Fonsêca Barros, diagnosticado com uma síndrome rara que atinge o lado esquerdo de seu coração, conseguiu um hospital para realizar cirurgia da qual depende sua sobrevivência.
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Diagnosticado com a Síndrome de Hipoplasia do Coração Esquerdo (SHCE), desde o ventre da mãe, o pequeno guerreiro e seus pais travavam uma batalha para conseguir a realização da delicada cirurgia que não pode ser realizada no estado. O pai, Alexsandro Barros, chegou a conseguir duas liminares, uma do Ministério Público Estadual (MPE-AL) e outra da Defensoria Pública do Estado (DPE-AL) que obrigavam um hospital pernambucano a realizar a operação.
O Hospital Real Português, que fica em Recife, e foi designado a realizar o procedimento, alegou não dispor de vagas. A reportagem do Alagoas24Horas tentou contato com o hospital à época, mas não obteve respostas.
Porém, a boa notícia da realização do procedimento cirúrgico em um hospital em Porto Alegre (RS), foi anunciada pelo próprio pai na última sexta-feira, 21, em suas redes sociais, por onde vem, desde o nascimento do filho, mobilizando pessoas que pudessem ajudá-lo.
O bebê nasceu e permaneceu internado na UTI Neonatal da Maternidade Escola Santa Mônica, referência no estado em gestações de médio e alto risco, até a transferência realizada na manhã de ontem (22), em uma UTI aérea, ao lado da mãe, Keila Barros. Na véspera do anúncio o pai tinha chegado a falar de uma piora do filho após a substituição de um medicamento.
Alexasandro Barros disse ainda ao Alagoas24Horas que o filho deve ser operado nesta segunda-feira, 24, mas que só terá confirmação após se encontrar com a esposa na cidade gaúcha, para onde viaja no início desta tarde.
A notícia da vaga no hospital Santo Antonio, que faz parte da rede da Santa Casa de Misericórdia naquele estado, chegou pela cardiopediatra, do Hospital do Coração, aqui de Maceió, que acompanha o pequeno Klysnei, Drª Adriana Cunha Calado.
“A Drª Adriana nos procurou e falou que havia essa vaga e que a cirurgia do meu filho poderia ser realizada. Nós ficamos muito felizes e corremos para preparar tudo o que fosse necessário para a transferência dele”, explicou, emocionado o pai.
Toda a tramitação, desde a providência do transporte aéreo até a contatação com o hospital gaúcho, foi feita pela Gerência de Regulação da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).
Fonte: Alagoas 24 Horas
Deus seja louvado! Toda honra, toda glória e louvor sejam pra Ele. Amém!