O elevado do Cepa, no bairro do Farol, em Maceió, foi palco de um ato pedindo o fim da violência contra a população LGBTTT (gays, lésbicas, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros) na tarde de ontem (17).
Sete pessoas pintadas com as cores do arco-íris, símbolo do movimento, e utilizando somente roupas íntimas formavam a expressão “SOS LGBT”. Na passarela, foi pendurada uma faixa, onde podia-se ler, “Levante contra a LGBTFobia”.
população LGBTTT
(Foto: Arquivo pessoal/Vanessa Mota)
“Queremos alertar para o massacre dos LGBTs, fazendo um link com o massacre ocorrido em Orlando [nos Estados Unidos, onde 49 pessoas foram mortas em uma boate frequentada pelo público gay], e para os que ocorrem todos os dias aqui no Brasil mesmo.Alagoas é o estado que mais mata LGBTs no país. Por isso viemos aqui pedir respeito”, afirma o ator Udson Pinheiro, integrante do movimento.
Ocupação do Iphan
O ato realizado no elevado do Cepa também faz parte do movimento que ocupou a sede do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), no bairro do Jaraguá, há cerca de 1 mês.
O protesto, que pedia a recriação do Ministério da Cultura (MinC), que havia sido incorporado do Ministério da Educação (MEC) pelo governo interino, mas depois recebeu novamente status de ministério, agora segue pedindo a saída do presidente em exercício Michel Temer (PMDB).
“Somos da Cultura Contra o Golpe, e estamos ocupando o Iphan há 30 dias. A mobilização conta com o Transshow, um grupo que pretende tirar as travestis das ruas e da prostituição, e o grupo Tamanca, que leva assuntos como discussão de gênero para as universidades”, explica Alexandrea Constantino, performer e psicóloga, que também integra a manifestação.
A ocupação do Iphan também conta com várias atividades culturais, e tem ocorrido de forma pacífica.
Fonte: G1
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