Dados foram divulgados nesta terça-feira; IDHM do Estado é considerado médio
Alagoas amargou o último lugar no Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM) entre todos os estados brasileiros no comparativo entre 2011 e 2014, com um índice de 0,667, considerado médio no último ano avaliado. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (22) e são fruto da parceria entre o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e a Fundação João Pinheiro (FJP).
Apesar do baixo índice, o Estado avançou, já que anteriormente o valor estava em 0,631. O avanço, entretanto, aconteceu em todas as 26 unidades federativas mais o Distrito Federal nos anos analisados. Roraima (alta de 0,011), Goiás (de 0,010) e Sergipe (de 0,002) têm os IDHMs que menos avançaram.
O Índice de Desenvolvimento Humano brasileiro considera as mesmas dimensões do IDH Global: longevidade, educação e renda. Em todas elas Alagoas ocupa as piores colocações no ranking nacional. A posição mais confortável é em longevidade, onde aparece com 0,764, considerado alto, mas ainda assim não o suficiente para sair da antepenúltima posição.
Ainda assim, ele está entre os que apresentam os menores valores para a esperança de vida ao nascer, com 70,8 anos. Maranhão e Piauí também estão não figuram bem e têm 70 anos, 70,7 anos, respectivamente. Os com valores maiores são Santa Catarina, Distrito Federal e Espírito Santo, que possuem esperança de vida de 78,4 anos, 77,6 anos, e 77,5 anos.
Já na categoria renda os municípios alagoanos voltam a aparecer em último lugar, com IDHM de 0,634. O número é menor que os apresentados, respectivamente, por Maranhão, Pará, Ceará, Piauí, Sergipe, Rio Grande do Norte e Pernambuco. O melhor posicionado na tabela é o Distrito Federal, seguido de Santa Catarina e São Paulo.
Na parte da educação, o Estado conseguiu o índice de 0,603, aparecendo na faixa mediana, atrás de Pará e Sergipe, ambos avaliados como baixos. Ainda assim, Alagoas perde para Piauí, Bahia, Paraíba, Rio Grande do Norte e Maranhão. São Paulo, Distrito Federal e Santa Catarina voltam a figurar nas primeiras colocações.
Segundo o estudo, as maiores tendências de avanço aconteceram no Amapá, cujo IDHM pulou de 0,700 em 2011 para 0,747 em 2014 (mantendo-se no nível alto); no Amazonas, onde passou de 0,672 para 0,709 (alta de 0,037, passando de médio para alto); e no Piauí, onde cresceu de 0,644 para 0,678 (mantendo-se no nível médio).
GAZETA WEB
0 Comentários