Pesquisadores da Ufal (Universidade Federal de Alagoas) e do IMA (Instituto do Meio Ambiente de Alagoas) realizaram a coleta da água da Lagoa Mundaú, após o rompimento da mina 18, operada pela Braskem, nesse domingo, 10. O projeto Laguna Viva já colhia amostras do local há mais de quatro anos e realizou o trabalho mais três vezes na última semana, incluindo uma nesta segunda-feira, 11.
Inicialmente, segundo detalhou o professor e pesquisador Emerson Soares, em entrevista ao programa Cidade AL, da TV Pajuçara, a análise ainda é insuficiente para determinar se houve contaminação ou não na laguna. O trabalho está sendo feito em três laboratórios com equipamentos sofisticados.
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“Com a análise preliminar das sondas multiparamétricas ainda não foram observadas mudanças na condição do ambiente, mas estas só medem 15 parâmetros e temos mais de 100 para analisar. Por essa quantidade e por exigir uma metodologia muito específica, dependemos de um tempo para dar o resultado. Qualquer alteração será captada, uma vez que os equipamentos são muito sensíveis”, explicou Soares.
O professor contou que, após a conclusão, haverá uma reunião com o grupo de mais de 20 pesquisadores que participam das análises, na qual todos os dados serão avaliados, a parte estatística será detalhada e será elaborado um relatório conciso para mostrar o que está acontecendo na região.
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