Depois de passar por audiência de custódia na manhã desta terça-feira, 31, o advogado flagrado entregando celulares, carregadores e drogas para três reeducandos no Penitenciária de Segurança Máxima, no Sistema Prisional alagoano, no dia de ontem (30), foi mantido preso, por decisão da Justiça.
Com a decisão, a prisão em flagrante, o profissional que não teve a identidade divulgada, foi convertida em preventiva.
O caso foi descoberto por policiais penais, pelo sistema de videomonitoramento, logo após o homem esconder o material ilícito debaixo de uma procuração entregue a um dos clientes para assinar.
De pronto, os agentes procederam com os trâmites legais para a prisão do profissional e para autuação dos presos envolvidos na situação. O caso foi apresentado na Central de Flagrantes, onde o advogado passou a noite de ontem, como garante as prerrogativas da sua categoria.
Contra o advogado pesam ainda duas passagens policiais pelos crimes de roubo majorado e corrupção de menores, situações pelas quais ele respondia em liberdade.
A decisão de hoje foi assinada pelo juiz Carlos Henrique Pita Duarte, da 3ª Vara Criminal da Capital, que determinou que o advogado seja destinado a uma cela condizente como estabelecido no Estatuto da Advocacia.
A assessoria da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Seccional de Alagoas confirmou que acompanha o caso através da comissão de prerrogativas e que o Tribunal de Ética e Disciplina da OAB também instaurará procedimento para apurar os fatos, com aplicação de sanção prevista na lei e no código de conduta da classe.
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