Em nota publicada na tarde desta sexta-feira (15), a Associação dos Docentes da Universidade Federal de Alagoas (Adufal) e o Sindicato dos Trabalhadores (Sintufal) informaram que consideram o pedido de prisão da reitora da Ufal, Valéria Correia, uma medida desproporcional, descabida e à revelia da diretorias das organizações sindicais. Segundo a nota, o pedido foi feito pelo escritório de advocacia contratado pelos trabalhadores e que as entidades optaram por afastar o escritório.
“Em função disso, as entidades sindicais decidiram pelo afastamento do escritório de advocacia contratado pela Adufal neste processo, por entender que o pedido de medida de punição por descumprimento da decisão judicial foi desproporcional, descabido e à revelia das diretorias, caracterizando um grave erro de repercussões políticas”, diz trecho da nota.
O pedido de prisão por descumprimento de decisão judicial foi feito pela advogada Ilana Silva, que alegou o não cumprimento de um mandado de segurança que determina a incorporação de reajustes ao salário dos servidores. No documento, a advogada também requereu a prisão do vice-reitor, José Vieira da Cruz, e dos diretores dos Departamentos de Administração de Pessoal.
Reitora
Segundo a reitora da instituição, que publicou nota no final da manhã, todos os procedimentos administrativos relacionados à ordem judicial foram providenciados e que tem tratado a questão de maneira transparente. Para Valéria Correia, o pedido de prisão foi desnecessário.
“Resta salientar que o pedido de prisão dos dirigentes da Ufal é descabido e absolutamente desproporcional aos trâmites jurídicos em questão, o que consta claro nos processos citados. A tentativa de responsabilizar criminalmente a reitora e os demais dirigentes soa como um ataque à autonomia universitária”
Confira nota da Adufal: http://adufal.org.br/Conteudo/30199
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