Assim como no futebol um vice-campeonato acaba não tendo muito valor para quem alcança a segunda posição, parece que na política acontece a mesma coisa. A figura do vice, no início da campanha até serve para dar aquela “alavancada”, principalmente se a pessoa escolhida for popular ou bem vista pela população.
Só que com o passar dos tempos, percebe-se que uma grande parte dos vices acabam caindo no esquecimento, talvez ofuscado pela ação do titular de um cargo público eletivo. A gente vê muito disso na política.
Tomando como exemplo as próximas eleições municipais, e em particular aqui na cidade de Marechal Deodoro, pouco se comenta em quem pode ser efetivamente o vice de quem. Cogita-se N candidatos a prefeito, desde os “azarões” ao “tops”, passando também pelos “poca-urnas”, mais ninguém fala nos vices.
Todo mundo quer ser o pré-candidato ao cargo de prefeito, quase ninguém nem ao menos especula ser vice. Daí talvez a gente possa tirar a conclusão de que ocupar essa posição no Brasil trata-se meramente de ser uma figura “ilustrativa”, porém não menos importante para se consagrar um cabeça de chapa vitorioso nas urnas.
Talvez essa pouca valorização, influencie na decisão de alguns em não se declararem querer ser vice em alguma chapa majoritária. Em Marechal tem muita gente com esse perfil, e os eleitores sabem bem disso. Só que talvez o ego, ou o fato de não vislumbrarem oportunidades futuras durante a administração do titular, façam com que as indicações fiquem mesmo para a última hora.
Mais vamos esperar o desenrolar dos fatos porque por baixo dessa ponte, as eleições 2016, ainda vai passar muita água.
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