A “guerra fria”, aquela que começa com ataques indiretos, montagem de vídeos, acusações e outros artifícios próprio da política nordestina e brasileira, já começa a ser vista e sentida por estas bandas. Há pouco mais de um ano das eleições que decidirá quem governará o município de Marechal Deodoro, como também os ocupantes das 13 cadeiras na Câmara de Vereadores, já começa a dar o que falar.
Os termos “filho da terra” e “forasteiro”, além do jargão bastante utilizado nas duas últimas campanhas eleitorais: “mais o dinheiro veio”, parecem ter voltado com força, e mais uma vez para identificar e/ou separar candidato A do candidato B. Isto nos remete a reprise do Vale a Pena Ver de Novo, do que será esta próxima corrida eleitoral, sem nada de diferente, ou quase nada, e com os velhos apelos em busca do voto dos cidadãos deodorenses.
Aí eu me indago mais uma vez. Quem será o candidato bom para ir em busca do cargo maior do executivo municipal?
Se nas ruas se fala em Inácio Loiola, Cacau, Júnior Dâmaso ou o Engenheiro João Lopes, os mais votados em nossas enquetes, ouvimos também sempre quem os defenda e quem seja contra. É porque fulano é isso, beltrano é aquilo, cicrano não presta… ou seja, em linhas diretas estes seriam “espertos” demais para ocupar a cadeira que hoje pertence ao prefeito Cristiano Matheus.
Da mesma forma das vezes que colocamos em enquetes os nomes de pessoas simples, humildes, de poucos recursos no entanto com supostas boas intenções, também não servem por ser facilmente “manipuláveis” ou não possuírem capacidade técnica para administrar a máquina pública. Em certas partes eu até concordo com isso.
No entanto, contudo, porém e respeitavelmente falando aos nobres internautas que leem minhas publicações, dizer que um nativo ou um estranho não tem competência para desempenhar tal função é muito relativo. A política é um jogo de acertos e de erros. Muitas vezes quem tinha tudo para desempenhar uma boa função não a faz. Em outras situações o azarão pode fazer a diferença e em um terceiro caso não existe quem dê jeito. Nem um nem outro presta mesmo.
Quem seria então um bom prefeito para nós? Vamos refletir? O que julgar em um candidato para saber se ele é ou não a pessoa ideal para gerir os rumos de nossa cidade?
Em busca dessas respostas temos que pesquisar bastante. Analisar todos os momentos, todas as posturas, as possibilidades de colocar em prática o que é prometido ao povo durante uma campanha. Falo aqui de promessas em prol da coletividade e não dos interesses particulares de cada um.
No caso dos eleitores existem os chamados “partidários”, que são aqueles de votos já definidos desde muito antes do candidato dizer que irá concorrer a um pleito eleitoral. Ou chova ou faça sol seu voto já é do candidato X ou do candidato Y. Neste caso isto já é, no meu ponto de vista, uma mistura de ideologia com interesses que podem variar do financeiro ao inexato, uma vez que este voto não é garantia de que quem votou terá seu devido reconhecimento por parte dos seus eleitos.
No mais é aguardar o desenrolar dos próximos episódios dessa guerra de nervos e dos embates que deverão continuar entre FORASTEIROS X NATIVOS. Tá só começando.
André, muito importante o seu comentário e serve inclusive para o deodorense fazer uma reflexão e formar sua opinião. Para a maioria dos eleitores da nossa cidade o melhor candidato é aquele que disponha de um grande volume de recursos financeiros, não interessando a origem, se é licíto ou inlícito, e pague bem o “voto”, mesmo sabendo que isso é uma prática criminosa. Claro que não é essa MINHA OPINIÃO, para mim o importante é que o candidato seja em primeiro lugar HONESTO, um atributo muito raro no meio político, que tenha uma formação técnica compatível com a função que deverá assumir e acima de tudo, respeite a população que o elegeu. Hoje Marechal Deodoro vive mergulhado num subdesenvolvimento crônico, onde impera a CORRUPÇÃO, onde seu povo não avança para uma melhor qualidade de vida.
Muito interessante seu discernimento a respeito do assunto. Vale frisar também que ela eleição é decisiva para os próximos 15 anos. Pois a depender do vencedor nas urnas será uma troca de comandos do mesmo exército. Vamos torcer que o povo decida pelo bem de Marechal .