O funcionário público municipal e a “guerra” dos bancos na cidade

André do MN.

No final do ano de 2012 a Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro mudou o pagamento das contas salários dos funcionários públicos do Banco do Brasil para a Caixa Econômica Federal.

Pois bem, começou-se então a falar na cidade sobre a “Portabilidade” entre bancos. Algo até então desconhecido pela maior parte dos funcionários da prefeitura.

Com a admissão da portabilidade de contas-salário entre instituições bancárias, por meio da Resolução nº. 3.402, de 06 de setembro de 2006, alterada pela Resolução nº. 3.424, de 21 de dezembro de 2006, ambas do Conselho Monetário Nacional (CMN), foi possível aos consumidores o direito de optar, com mais liberdade, pelo recebimento de seus salários nas instituições de sua preferência. A isto se convencionou denominar de portabilidade bancária ou portabilidade de créditos salariais.

Mais são inúmeras as reclamações que nos chegam sobre os dois bancos para tentar não perder seus clientes, algo que a nosso ver vem de encontro a normatização.

São muitos os relatos de um banco que não fornece dados para que o cliente transfira suas pendências financeiras e cancele a conta antiga. Por outro lado o segundo banco diz que caso o funcionário opte por manter-se na agência antiga ele só vai receber seu salário cinco dias depois, o que já é uma pressão psicológica imensa.

No meio de toda essa “guerra” fica o funcionário público, tendo que peregrinar de uma agência para outra para tentar resolver o problema. Uma coisa é certa nisso tudo, eles só não vão poder ficar com as duas contas abertas, pagando por serviços que não irão utilizar.

Vale lembrar que caso o cliente simplesmente abandone uma conta que não mais será movimentada, sem realizar o devido fechamento, estará sujeito a inclusão do seu nome nos serviços de proteção ao crédito, algo não aconselhável.