Nós já vivemos uma fase onde a violência está alicerçada em cada esquina, em cada rua das cidades alagoanas e desencadeia cada dia mais ações negativas que pode atingir qualquer cidadão.
Para completar estamos próximo das festividades juninas, algo muito tradicional no nordeste brasileiro e que é uma das marcas da tradição cultural deste povo do qual me orgulho em fazer parte.
O problema está aí. Nesta época a população fica meio que perdida. Pode confundir disparo de arma de fogo com bomba de São João e vice-versa.
A atual fase pela qual passa o estado de Alagoas e também a cidade de Marechal Deodoro faz com que o cidadão viva aterrorizado pelo medo.
Medo esse que o faz refém de si próprio, das sua temeridades e das suas aflições, e com razão. Alguém pode até me perguntar o porquê de tudo isso?
A resposta é bem simples. Veja os índices de homicídio no nosso estado, imperando absoluto entre os demais entes da federação. Quem deseja ser campeão nesta modalidade? Quem almeja este vergonhoso título? Ninguém é lógico. A não ser os donos de funerárias.
O medo é tanto que quando ouvimos o estampido de uma bombinha de São João já nos dá um calafrio, imaginando que uma outra vida foi ceifada.
Muitos podem dizer que estes assassinatos estão ligados diretamente a fatores A ou B, mais o certo é que a sociedade civil está no meio deste fogo cruzado. Desta guerra urbana.
Colocar nossas esperanças na segurança pública precária, nem de longe é a solução dos problemas. Dizer apenas que faltam políticas públicas voltadas ao bem-estar social também não é a saída.
Todos sabem que mudar o atual quadro demanda vontade política e tempo. Só um trabalho sério e a longo prazo, com mudança dos atuais paradigmas sócio-políticos é que poderemos ter uma sociedade mais justa socialmente falando.
O grande problema é como fazermos para sairmos do discurso e entrar na parte prática dessas mudanças da atual conjuntura.
No mais, só nos resta lidar com nossos medos e esperar que os estampidos ouvidos no dia-a-dia sejam apenas das bombinas, estalos ‘bebé’ e traques utilizados nas comemorações juninas. Algo que eu diria que é quase impossível de acontecer.
É verdade tudo isto André, porém o que falta é uma política pública do poder público municipal voltada para nossas crianças e adolescentes.
A propósito, povo deodorense, o que seu vereador está fazendo para melhorar a vida do nosso povo?
Você tem cobrado do vereador o que ele prometeu, e não tratar com festas e brincadeiras as dificuldades do nosso povo.
É verdade André, sinto saudades de minha infância quando apreciávamos as quadrilhas nos arraias, coisa que na nossa Marechal, parecem fazer parte de um passado que não volta mais. É lamentável, como você mesmo falou, hoje somos prisioneiros de nossas próprias casas.
cade a policia civil, de mal. deodoro, ninguem ver porque não existe este é o motivo de toda essas mortes, sem investigação e punição estar muito facil p/ os marginais