Em Marechal Deodoro trava-se uma nova batalha: A “guerra” das cores

Ilustração.

Por André Marechal

São vários os comentários que ouço nas minhas andanças pela cidade de Marechal Deodoro nestas festividades juninas, dando conta da chamada “guerra” das cores. De início fiquei curioso em saber do que se tratava e fui percebendo que o fato estaria relacionado a temática partidária deste ano eleitoral, assim como a alguns personagens da política deodorense.

As pessoas que se vestem, mesmo que por um acaso, com as cores defendidas por determinados partidos ou pré-candidatos, já são taxadas pelo lado contrário como também sendo um suposto cabo eleitoral ou simpatizante de candidatura A ou B. Neste imbróglio todo, as cores que mais se destacam são o azul, verde e vermelho.

Pelo que eu estou percebendo muita gente vai ter que mudar o guarda-roupa, especialmente aqueles que não querem se envolver com a política e seus postulantes. Sabe como é cidade pequena: se vestiu com uma dessas cores, já faz parte de um determinado “grupinho”.

Um outro jeito seria comprar roupas multicoloridas, com um arco iris, para que pelo menos seja taxado como alguém apartidário, ou que esteja em cima do muro, observando o que acontecerá e quais serão as novas surpresas neste meio. Acho justo quem defenda seus ideais político-partidários. O que não pode se admitir é achar que todo eleitor, ao se vestir com uma determinada cor, seja ligado a algum pré-candidato.

Percebe-se que o ato de “emprenhar” pelos ouvidos já começou e deve estender-se até o findar das eleições, quando os eleitos e suas cores serão finalmente conhecidos pelo povo da cidade de Marechal Deodoro.

Enquanto isso, talvez o melhor a se fazer seja usar o branco, que é a cor da paz. Ou será que tem algum pré-candidato com essa cor?