Após a onda de boatos que percorreu 12 estados brasileiros e levou milhares de pessoas a “invadirem” as agências da Caixa Econômica Federal em busca de sacarem seu benefícios, hoje se observa o quanto essas ações assistencialistas colocaram uma parcela da população na dependência da ajuda do Governo Federal.
Bastou alguém dizer que o Bolsa Família iria acabar, para que houvesse um verdadeiro pandemônio, uma vez queocorreu muito tumulto, confusão e quebra-quebra nas agências da Caixa nos estados afetados pela mentira divulgada.
Mesmo com todo o aparato informativo nas mídias, destacando que tratava-se de um boato, ninguém quis saber disto. O resultado? Toda aquela confusão que pudemos presenciar in loco ou pelo noticiário.
Aqui na antiga capital alagoana tivemos um bom exemplo disto. Em menos de meia hora a notícia do “fim” do Bolsa Família se espalhou tão rápido que centenas de pessoas se deslocaram dos quatro cantos do município e invadiram a agência da CEF em busca de sacarem seu benefícios. Foi necessário a intervenção policial.
A culpa de tudo isso? Muitos alegam que o governo está “dando o peixe”, ao invés de ensinar a pescar. Outros falam que essa “transferência de riquezas” deve fazer parte das ações governamentais, como forma de garantir um mínimo de renda para as famílias carentes. Outros falam ainda que essa dependência de subsídios distribuídos nas muitas bolsas disto e daquilo, esta colocando essa parcela da sociedade em mal costume.
Essas bolsas são importantes, disto não temos o que duvidar. Mais o que não pode existir é a total dependência delas. A Bolsa Família por exemplo: um dos requisitos para se ter acesso é que o aluno esteja matriculado em escola pública se não me engano. Porém, não se tem um acompanhamento dos casos de desistências; da não aprovação no final do ano letivo; da falta de compromisso dos pais para com a vida escolar de seus filhos.
Como mudar o atual quadro se não atrelar o pagamento dessas bolsas a um bom desempenho acadêmico? Se não for assim, acredito que o governo só irá contribuir para o aumento da desigualdade social.
Esta semana quando passava em frente a uma lotérica no centro da cidade de Marechal Deodoro, fui abordado por um cidadão que estava sentado na porta do estabelecimento com uma lata de aguardente, a qual estava fazendo uso. Ele me chamou e perguntou se eu não tinha o dinheiro da passagem para ele voltar para a Rua dos Cajueiros, explicando que veio receber o Bolsa Família mas que ainda não estava liberado.
Aí eu pergunto a vocês nobres internautas: O que esse cidadão iria fazer, caso recebesse esse benefício?
É por isso que digo que é o “Início do Fim”.
CONCORDO PLENAMENTTE COM A COLUNA, ESSA MEDIDA PODERIA SER REVISTA, PODERIA DETERMINAR UM PRAZO PARA CADA BOLSA FAMÍLIA, UM TEMPO PARA O BENEFICIADO SE ERGUER, ESTUDAR, INVESTIR NO PESSOAL ATÉ OS PAIS CONSEGUIREM MELHORAR FINACEIRAMENTE. ATÉ PQ A MEDIDA DEVERIA SER PROVISÓRIA. JÁ VI EXTRATO DE BANCO COM R$860,00 DE BOLSAS ACUMULADAS!!!!!! POXA, E QUEM PASSA O MÊS TODO TRABALHANDO POR R$600,00 QUE É O SALÁRIO MÍNIMO.
Essa bolsa família é incentivo a vadiagem, até que ajuda a algumas pessoas,por isso deveria ser bem fiscalizada, com 13 anos de idade eu pescava na lagoa manguaba e estudava música a noite na Santa Cecilia, hoje sou maestro,conheço outros jovem na minha querida Marechal que eram pobre como eu,e com estudo e trabalho conseguiram, e vivem hoje com dignidade.
TUDO ENROLADAAA
André, vc tem razão para a população não dependendo do bolsa família, porém os desvios e problemas terão que serem sanados pela prefeitura, pois os cadastros são feitos e administrados pela prefeitura.