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André Marechal

11 de março de 2015
última atualização em 12 de março de 2015 às 09:03

A briga tá só começando e é melhor sair da frente

André Marechal é graduado em Gestão Ambiental pelo Instituto Federal de Alagoas – IFAL.

André Marechal é graduado em Gestão Ambiental pelo Instituto Federal de Alagoas – IFAL.

Para aqueles que assim como eu não tem “costa quente”, ou “pano pra manga”, o melhor a fazer é tentar não ficar no meio da briga de “cachorro grande” daqui para outubro do ano que vem. Ou pelo menos tentar.

Até porque cada político, principalmente os que disputarão as chapas majoritárias, tem seus ideais, seus planos, seus grupos, suas opiniões, seus pensamentos, etc, etc, etc.

Os simples mortais teimosos, e aí eu não me encaixo, que são aqueles que no máximo só arrumam brigas e intrigas pelos outros, são os maiores responsáveis pelo “disse me disse”, por “levar e trazer” e por fazerem os candidatos “emprenharem pelos ouvidos”. Notem que estou utilizando muitas aspas neste texto porque especifica os termos e jargões típicos de uma eleição municipal nordestina.

Esse conjunto formado pelos que gostam de entregar e pelos que adoram ouvir as fofocas, muitas vezes é que faz com que uma eleição tenha mais baixaria do que propostas efetivas para melhorar a vida do cidadão. Uma outra característica desta natureza são aqueles políticos que hora são situação, hora são oposição, hora estão em cima do muro, observando somente o “pau cantar”.

Essas mudanças de posturas, somadas com os interesses pessoais de cada um, se assim posso dizer, porque quero acreditar que todos tem o ideal de prosperidade para o município como um todo em uma eleição, faz com que minha tese de que quem não tem ‘costas largas”, seja melhor evitar tomar partido de A ou de B. Ou, repito, pelo menos tentar não entrar no jogo.

O eleitor por sua vez poderia parar para analisar um pouco do que se fala hoje em dia. Conversas do tipo: É porque ‘Fulano” não fez aquilo, “Beltrano” deixou de fazer isso; “Cicrano” é forasteiro, nos remete a muitas perguntas, caso parássemos para refletir sobre: Quem deveria ter feito isso? Quem deveria ter fiscalizado aquilo? O que seria, nos conceitos atuais, um forasteiro? Existirão “nativos” na disputa majoritária?

De quem é a culpa afinal? É minha porque não cobrei quando deveria ter cobrado, ou daquele que teve o poder de fazer e não o fez? Este momento de interrogações serve justamente para quem de direito e também para nós refletirmos um pouco sobre o próximo pleito eleitoral.

Entre os quase 6.000 municípios brasileiros, acredito eu que este pequeno texto contando um pouco da realidade que vemos e ouvimos, deva servir para a grande maioria deles. Deve ser isto que os moradores de centenas de outras cidades estão passando agora também.

Então minha gente, é melhor sairmos da frente para não sermos “atropelados”. A briga tá só começando e vamos torcer para que todas as aspas usadas até agora, sirvam para “livrar-nos” do ódio de alguns e das fofocas de tantos outros.

 

 

1 Comentário

  1. paulino lopes disse:

    Ótimo texto André, bastante realista, agora estou procurando um político em Marechal Deodoro que possua esse “ideal de prosperidade” para o município e sim, encontra-se o tipo, que pensa na prosperidade para si próprio. O município e o povo que se dane…!

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